quinta-feira, 10 de setembro de 2015

vida-vela-nada

Santos de Maurício
Velem a minha noite: Lulu!
Não pretendo saber quem és
Não me diga das estradas da tua vida

Por vezes, penso que não gosto nem mesmo de mim
Basta a velocidade da vida: sozinho!
Tempo menor, ponteiros carentes
Por um segundo, respiro fundo

Pelos lados de cá, já esqueço o pensamento
Quente como goma, preto como sugestão
Cumprimento um irmão firme
Se der, prometo voltar: 
- Salvem, todos! Tapioca do Cajá!

Peço que me acuda, o acusador
Agora não se pode mais parar
Morte lenta: alemã!
Acordo com outros lugares onde não vou mais passar

Coloque seus jogadores em campo
Agora eu quero jogar!
Segure o seu sorriso
Respeite o que virá

No fundo do corredor, devoro o camarim
E o brilho dos teus olhos
Fugaz como um torpedo-torpe

Rápido como a vida (que nada se leva)

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