Servem os sons dos metais que balançam
São três para lá e três para cá
Pardos, negros, mulatos e viados dançam
E eu carrego um pouco de cada um tudo desses
A salsa toca na sala, no salão
Destila, lentamente, a alegria
Na alegoria, para não perder de vista
Para não perder de vez
Os músculos se movem
Fisiologicamente
Balançam ombros e pernas
Sob a regência régia do Sanhauá
Os olhos ressecados de amor, ressacados, se encontram pela
sacada das janelas
Abençoados pela Lua (que hoje é só dos amantes)
De agora em diante
Do nascer ao eterno
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