sábado, 27 de outubro de 2012

Olhai por nós


Corre na minha veia, um inseticida criminoso
Mentiroso... e que não tem cura!
Ele tira o meu sorriso farto
Ele monitora os meus cabelos lisos

E se agrupa com as outras mazelas do meu corpo
Os meus ossos doem
E minha cabeça já não se lembra dos últimos dois minutos
E é difícil sorrir, e difícil a lembrança

Eu me coloco como criança
Aos braços da minha filha
E peço braços aos meus pais
Minhas mãos já não seguram o papel e a caneta

E nem, ao menos, tenho a minha memória
Mas a minha luz, essa... nenhum inseticida pode apagar
Ninguém pode apagar!

Essa luz é divina, e Deus não morre
E eu não morro!
E eu multiplico! Multiplico a paz
Em uma velocidade maior do que o mal que me corrói
E que, ao mesmo tempo, eleva o meu espírito

Esse corpo já não me pertence mais
E já não cabe de tanta energia, que está prestes a explodir
Em flores, em um jardim celestial
E eu serei a mais linda flor deste jardim
A obra mais prima!

Eu vou olhar por você!
E quando se lembrar de mim, não chore!
Mas, de vez em quando, colha o meu retrato
Eu vou olhar por você!

E se quiser ver o meu sorriso novamente
Feche os olhos e sorria
Porque o meu sorriso é o teu sorriso
E o teu choro é o meu choro

Os dias, as horas, os meses... já não me prendem mais
Já não sou escravo de mim mesmo
Eu sou livre!

Como fui livre, a partir do momento que compreendi o perdão
A partir do momento que multipliquei os ensinamentos do Pai
Com a minha vida, com o meu testemunho vivo
Não se preocupem: eu sempre estarei com vocês! 

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