Corre na minha veia, um
inseticida criminoso
Mentiroso... e que não tem cura!
Ele tira o meu sorriso farto
Ele monitora os meus cabelos
lisos
E se agrupa com as outras mazelas
do meu corpo
Os meus ossos doem
E minha cabeça já não se lembra dos
últimos dois minutos
E é difícil sorrir, e difícil a
lembrança
Eu me coloco como criança
Aos braços da minha filha
E peço braços aos meus pais
Minhas mãos já não seguram o
papel e a caneta
E nem, ao menos, tenho a minha
memória
Mas a minha luz, essa... nenhum
inseticida pode apagar
Ninguém pode apagar!
Essa luz é divina, e Deus não
morre
E eu não morro!
E eu multiplico! Multiplico a paz
Em uma velocidade maior do que o
mal que me corrói
E que, ao mesmo tempo, eleva o
meu espírito
Esse corpo já não me pertence
mais
E já não cabe de tanta energia,
que está prestes a explodir
Em flores, em um jardim celestial
E eu serei a mais linda flor
deste jardim
A obra mais prima!
Eu vou olhar por você!
E quando se lembrar de mim, não
chore!
Mas, de vez em quando, colha o
meu retrato
Eu vou olhar por você!
E se quiser ver o meu sorriso
novamente
Feche os olhos e sorria
Porque o meu sorriso é o teu
sorriso
E o teu choro é o meu choro
Os dias, as horas, os meses... já
não me prendem mais
Já não sou escravo de mim mesmo
Eu sou livre!
Como fui livre, a partir do
momento que compreendi o perdão
A partir do momento que
multipliquei os ensinamentos do Pai
Com a minha vida, com o meu
testemunho vivo
Não se preocupem: eu sempre
estarei com vocês!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O que você achou deste artigo?