Santinha,
Hoje eu me peguei pensando em você novamente
Nova mente que se fez do nada
Tentei, em vão, criar uma nova mentira
Tanta vontade de arbir a porta do teu quarto e ver o teu sorriso sorrindo a melhor alegria
Desfilando a paz verdadeira!
Eu corro... e a lembrança, ao que me parece, permanece parada
Um ponto de luz que entra pela janela do meu quarto
Desenha, pela poeira, a tua chegada
Afastando a cinza da madrugada que me
Ah! Essa lembrança...
É a tua paz que mexe a água esquecida da minha alma
É o teu coração que agasalha o meu, frio-gelado
O resto? O resto é nada!
Santa! Folha seca-viva que caiu no rio com a chegada da alvorada
E deu vida ao rio que passou a se chamar "Rio da Vida"
Sobra, com sobras, a solitude (in)conformada do meu coração
E a lua, minguante, mingua o meu ser ao nada, novamente nada.... é tanta saudade...
Sonhando com os meus sonhos
Ou brigando com as sombras dos meus pesadelos
Tudo, tudo está ao teu olhar (no seu olhar)
Te sinto, desde a chegada da penumbra da tarde distante
Te vejo, eu juro, na próxima parada
Em cada linda tarde de domingo
No Carnaval dos nossos corações!
Quando você se foi, a lógica deu adeus
Navio ficou, cais partiu,
Fiquei a ver navios...
Poeira no lado esquerdo do peito
Tudo isso, desde que você se foi...
(para cada verso, um nó na garganta... adianta? Adiante... é... seguirei... seguirei adiante... de agora para sempre, de hoje em diante)
"é de lágrima, que eu faço um mar pra navegar"
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