Ela passava e o seu perfume
confundia o meu pensamento
Seria o bálsamo ou a bela,
beleza, o que fazer?
Quantos anos serão
necessários para que eu possa te ter?
Sem saber, sem secar, sem
torcer... devagar...
Quantos segundos se passaram
até eu te encontrar?
Quantas músicas tocaram nas
nossas estações?
Quantos braços te apertaram?
Quantos risos?
Quantas perdas? Quantos
carinhos?
Em cada esquina que eu te
encontrava com um novo amor
Com um novo rapaz... senhora
da serenidade e da minha pouca razão
Perdão aos céus pela energia
que transborda dos nossos corpos
Por cada levantar de copo,
por cada acordar
Por quantas vezes eu te
desejei? Por quantas vezes não te vi chorar
E hoje, senhora, menina, fui
teu castelo...
E se demorei a sair da cama
foi por não acreditar
Que todo momento tem hora
para acabar
Será que você ainda pensa em
mim?
Será que as janelas vão levar
o som da minha voz até os teus ouvidos?
Se assim não for, devolva,
ao menos, as minhas noites
Devolva, ao menos, o meu
pensamento
Devolva a minha solidão
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O que você achou deste artigo?