Minha
vida escreve por mim (e, ainda por cima, em linhas tortas)
E
carrego nas costas o mundo (melhor seria nos braços)
Eu
comungo com o mudo e, de vez em quando, comigo mesmo
Não
há nada certo, até que eu reconheça os meus defeitos!
E
insisto em ser sozinho (acredite, esse tempo é bom para mim)
E
nem peço que me entendas, ou procure explicação
É bem
verdade que, nem sempre, o silêncio traz a solução
Mas
eu não vou derramar nenhuma lágrima em nome do amor
Muito
embora eu saiba que não possa controlar esse tipo de sentimento
Mas
eu desejo! Ah! Como eu desejo!
Não
quero racionalizar o fogo
Tampouco, quero descongelar as calotas polares
E,
nem mesmo, os olhares voltados para o chão
É
um silêncio ofegante que me faz relutante
À memória
de um futuro bom
Mas, de hoje em diante, eu só quero lembrar dos sorrisos, abraços e amigos
De palavras que me tornem melhor:
Avante!
À frente! Adiante!
E
uma música, um som que seja o nosso som
Multissonoro
Para
despertar quem aprecia a solidão!
É preciso estar sozinho para aprender a amar
(ainda
que por um momento, ou por toda eternidade)
Faz
parte da vida, faz parte do meu roteiro principal
Escrevam
por mim, orem por mim, falem por mim,
Vivam
por mim, sejam por mim
E,
por fim, deixem que eu seja eu mesmo...
Deixem
que eu seja eu mesmo!
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