quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Boas maneiras

No jogo do amor, a sorte e o azar andam de mãos dadas
Azar o meu, que escolhi me apaixonar da maneira errada
Como se a paixão tivesse modos e boas maneiras:
Asneira!

 Nem sempre estou em mim mesmo
Nem sempre eu penso em você
Mas quando penso, tens toda a minha intensidade
E todo o meu bom sentimento, e todo o meu coração
Aquele que salta pela boca, ao ouvir a tua voz

Tens a minha pele, aquela que arrepia
Quando você sussurra no meu ouvido
E me faz esquecer um dia ruim
Como se a amnésia estivesse nos teus lábios
Na pronúncia das palavras que saem da tua boca, ou no teu beijo

Eu, realmente, não sei qual é o mistério que cabe dentro do teu corpo
Mas acho muito pouco para um sonhador como eu
E é muito pouco provável que eu consiga descobrir até os dias finais
Enquanto isso, sigo aprendiz e me fascino com cada milímetro da tua pele

Sou louco por você, e isso me faz amar
Partida da desmesura, partida do meu perdão
Da minha falta de vontade de querer saber da infelicidade alheia
E dos versos que te escrevo, tão menores que o pensamento em você

Em você, um misto de antinomia paira no ar
Tudo faz sentido e, num só instante, aguças todos os meus sentidos
E fazes com que nada mais faça sentido
Eu sinto que é assim

Meu coração palpita, fico ansioso, não consigo me conter
Meus olhos brilham, minha carne treme
As pessoas, na rua, percebem algo diferente
Os meus amigos já sabem que é você

Fico imaginando os teus lábios, os teus beijos
Não sei se me alegro ou se me queixo
Mas sou mais feliz ao teu lado
É errado pensar que o amor é assim?

Eu não sei quantas folhas serão capazes de entender
Eu não sei com que lápis eu vou escrever
Eu não sei qual é a caneta que vai apagar
Mas eu vou tentar descrever, com toda força, o brilho do teu olhar

Vale à pena, vale você, valemos nós dois
Vale valer e andar por um vale verde, tão lindo
Ao contemplar o nosso amor, o nosso olhar
Amo você!

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