Hoje, quando a cortina do sol raiar
Eu vou tomar um gole de wisky, se precisar
E, se preciso for, voltarei (Voltarem)!
Hoje, se a desventura louca de um amanhecer
Tocar na minha boca para espairecer...
Eu vou dizer que não!
Não se engana um coração
Ainda que seja de madrugada
Não se bate à porta errada
Para pedir um abraço, como quem pede um pedaço de pão
Migalhas de não...
Quem vai repetir o meu desenho colorido?
A minha tristeza, com quem eu vou repartir?
O meu retrato falho, com as olheiras cansadas
Pesadas... os ombros roídos, comidos por nada
Nada é maior que o meu não!
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